A verdadeira Páscoa!
Descubra nesse artigo a diferença entre a superficialidade de uma falsa festa, da verdadeira e original, que é capaz de abrir o sobrenatural!

PESSACH - ESSA É A PÁSCOA DO SENHOR!
"Então direis: Este é o sacrifício da páscoa ao Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se, e adorou."
(Êxodo 12:27)
O QUE É PÁSCOA?
Ao discorrer o texto, percebo a necessidade que temos nesses dias de dar crédito ás verdades do Senhor como algo a ser vivido e praticado, ao invés de erroneamente olharmos e ouvirmos princípios tão importantes para nossa vida, e de forma estranha darmos mais valor a vida humana do que aquilo que o Senhor gerou para que pudéssemos experimentar a verdadeira vida. A Páscoa no Egito, por exemplo, foi um evento criado com princípios eternos, pois o Cordeiro morto e o sangue colocado nos umbrais das portas das casas figuravam a vida de Deus, que é muito maior que a morte, a fim de que os judeus experimentassem do amor e do poder de Deus em um propósito eterno, o qual Ele nunca deixou cair no esquecimento e fez permanecer até os nossos dias na pessoa de Cristo, o Cordeiro vivo que ressuscitou ao terceiro dia. Vamos abordar aqui alguns valores que chamo de princípios, os quais validaram tudo naqueles dias que o povo de Israel foi levado a praticar, para então viverem em lugares poderosos em Deus, ativando o sobrenatural sobre a morte!
- RECONHECER MOISÉS como líder, pastor e profeta levantado por Deus para libertar os cativos. Nós também necessitamos aplicar níveis de submissão e sujeição sobre a nossa vida.
» Jesus o libertador.
» Líderes, pastores, tutores.
- COLOCAR-SE DEBAIXO DE UMA PALAVRA OU DIREÇÃO DE DEUS, foi o que levou o povo a entrar em um novo tempo.
» Somos chamados de filhos, para que em Jesus possamos ter novamente uma Palavra que nos leve a lugares que estão em Deus.
- OBEDIÊNCIA a tudo aquilo que foi direcionado.
» Toda casa que não tinha o sangue do Cordeiro experimentou de morte. A obediência faz toda a diferença!
Nossos dias são tão desafiadores quantos os do Egito naquela época. O que validou a Páscoa foi a celebração da vida no Cordeiro. Foi essencial eles olharem para um Deus vivo que se manifestou ao povo escolhido! Mesmo escravos no Egito por 400 anos, foi imprescindível buscarem ao Senhor e de todo o coração entregar-se, deixando de serem apenas expectadores de uma promessa, á possibilidade de entrarem em um novo tempo, no tempo da libertação, onde famílias inteiras caminharam para um novo ciclo, onde o jugo foi quebrado, e a verdadeira ressurreição deixou de ser um espetáculo à parte, mas algo real que eles puderam experimentar com as suas próprias vidas.
"E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo."
(Êxodo 12:14)
O SIGNIFICADO DE PESSACH - PÁSCOA
Pessach no hebraico significa "passar por cima", ou simplificando "passagem" do anjo da morte. Os primogênitos de Israel não seriam mortos, pois o sangue do Cordeiro significa a vida sobre a morte e a aniquilação do poder que as trevas podem exercer, como nos dias da saída do Egito, para a terra da promessa.
PAI DA MENTIRA Vs A VERDADE
Viver a intensidade de Jesus nesses dias é desafiador! Algo que percebo é uma mentalidade escrava, devido a tantos modelos de escravidão, onde Faraó significa o mundo e o diabo que é o pai da mentira, por gerações tem enganado corações e enfraquecido aquilo que é a verdadeira Páscoa, em algo qualquer que não no poder de Deus que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, e que venceu o diabo, a morte e deu a nós, a Igreja, autoridade sobre todas as coisas!
COMO CELEBRAR A PÁSCOA?
A centralidade da verdadeira Páscoa está em Jesus, naquilo que Ele veio fazer, e no que fomos chamados a viver!
No Egito, os judeus necessitaram crer em Moisés e na sua palavra, e hoje da mesma forma somos chamados a crer Nele, e nos entregarmos áquilo que a Igreja de Jesus tem vivido através de homens e mulheres, chamados por Jesus conforme Efésios 4:11, sendo Ele o cabeça do corpo, da Igreja ressuscitada! Em Moisés, os judeus necessitaram crer e praticar algo direcional e profético, certamente foi algo muito louco, nunca visto em nenhum lugar: "pintar portas de sangue e acreditar que algo sobrenatural fosse acontecer durante a noite, muitos primogênitos morreriam, mas sobre os judeus com o sangue nas portas, nada ia acontecer!
Imaginem 400 anos de escravidão, vendo muito pouco do sobrenatural de Deus, vivendo debaixo de jugos intermináveis e tendo que pegar um Cordeiro ou Cabrito do rebanho, imolar e pegar o sangue para poder entrar em um novo tempo!! isso mesmo! Foi olhando para o Cordeiro Santo e entregando ele pela família, deixando-se guiar por esse Cordeiro sacrificado. Uma história viva, de tudo o que viveram desde Abraão até aqueles dias, e isso é demais, é poderoso, pois só no Cordeiro eles puderam ter a vida! Ohhhh!!! O quanto isso hoje é desafiador!!! Sabe??? Tenho visto muitas vezes algo assim como o Cordeiro na Páscoa, parecer ser apenas uma inovação de uma ideia, que coexistem com muitas coisas parecidas, falsificadas, e que parecem ter o mesmo efeito no meio das famílias, mas que não pode provocar uma real libertação e cura, e não trás um novo tempo Nele, no cordeiro. Assim tudo que é uma falsificação, como a cultura dos chocolates que adoçam a boca, mas que não tem o poder de salvar ninguém, ou mesmo estar aliada a verdadeira Páscoa, que alguém morreu e foi entregue, para não mais se provar da morte!
"Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),
E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;"
(Efésios 2:5,6)
Hoje, somos chamados a celebrar a Jesus e nos entregarmos a Ele, deixando Ele ser tudo em nós, vendo Nele todas as coisas, e a nossa total alegria e propósito de vida! Sim! Quando Ele não é tudo, não O celebramos, pois entramos em lugares tão falsificados que queremos mais que a nossa vida fale mais alto, do que a vida Dele em nós. Em Moisés eles precisaram de um cordeiro, em nossos dias somos chamados a decidirmos por Jesus, e vivermos a intensidade de que Ele É o Senhor sobre todas as coisas, e vivermos a Sua palavra!
- Algumas verdades para a celebração da Páscoa!
» Ter Cristo como Senhor!
» Ver Cristo como Cabeça da Igreja!
» Estarmos inseridos na Igreja de Cristo!
» Termos sacerdotes, líderes, pastores!
» Sermos a família de Jesus, a comunidade dos cristãos, os pequenos Cristos!
» Adorarmos AO CORDEIRO!
» Celebrarmos AO CORDEIRO!
» Buscarmos a obediência aos seus mandamentos!
» Experimentarmos a Graça e a Misericórdia!
» Andarmos em Seu poder!
» Vivermos o Seu amor!
" .... Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós."
(1 Coríntios 5:7)
O JANTAR, A CEIA.
No Pessach judaico, aquilo que é vivido ha muitos anos como algo cultural.
Em Êxodo, no capítulo 12, a Páscoa deveria ser celebrada em um jantar com a família reunida, e um Cordeiro seria assado e comido por todos. No jantar, que podemos chamar de Ceia, também deveria ter o pão asmo, ou sem fermento (matzá, palavra em hebraico) e por seguinte as ervas amargas. Esse pão que não há fermento nos faz recordar que na noite da Páscoa no Egito, comido às pressas, e por isso o pão não teve como fermentar pelo tempo decorrido. As ervas amargas nos fazem lembrar e ver como a vida era amarga, quando estávamos debaixo da escravidão de Faraó. A direção do mandamento que está em Êxodo 12:26 é que todos os que fazem parte da família participem de tudo o que é narrado, isto é, de toda a liturgia, e que também a festa seja por si um lugar ou ferramenta de ensino às crianças, adolescentes e jovens, sobre como o Senhor libertou seu povo do Egito com mão forte. Da mesma maneira, quando Jesus celebra um dos seus últimos momentos com os discípulos, em seu último jantar de Páscoa, seguiu exatamente a cultura na tradição judaica de sua geração. Ele utiliza quase todos os elementos, e é a mesma seqüência que o fazem até os nossos dias nas casas judaicas, praticando então o simbolismo de tudo aquilo que Deus liberou como instrução estrutural, pois o que faria a diferença e moveria o lugar profético, é o sangue do Cordeiro sendo passado nos umbrais das portas, protegendo a casa contra a morte.
O QUE NÃO É CELEBRAR A PÁSCOA!
Quando Cristo não é o Senhor, não existem meios que nos façam crer que o Cordeiro está sendo morto para trazer a vida e ser celebrado em meio a nossa geração! Aquilo que se move é de fato um emocionalismo circunstancial em juntarmos pessoas em volta de uma tradição, onde o homem é o centro e por isso, as circunstâncias no fim é que falam mais alto. isso é a evidencia de que a vida é celebrada sem o Cordeiro, resultando numa cultura de escravidão, manifesta em tudo que se vive, naquilo que se prova, naquilo que se é.
"Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade."
(1 Coríntios 5:8)
A não celebração permanece nas tradições humanas, e o resultado é retalhar (ferir) aquilo que está no coração de Deus para nós. Isso é um fermento que estraga a massa e nos distancia da Páscoa de um Cristo que quer se estabelecer em nós pelo Seu propósito. É de se assustar a quantidade de chocolates, e a diminuição de valores e princípios, como Paulo o apóstolo fala aos Coríntios no capítulo 5 da primeira carta, que eles andavam ensoberbecidos, fazendo que a vida natural fosse exaltada de tal maneira, que no meio deles o que permanecia era a cultura do faz de conta que adoramos, ou faz de conta que lutamos para que Jesus seja exaltado ou não entre nós.
»» Os ovos de chocolate e a Páscoa! Veja e avalie!
Ovo de páscoa… pode?
A Páscoa foi oficializada pelos líderes da Igreja Católica no séc IV d.C., pelos pais da institucionalização, com o intuito de substituir a verdadeira Páscoa celebrada por Jesus, como também da Igreja, que estava viva até aqueles dias. Nota-se a sutileza das mudanças, e como o inimigo se infiltra sorrateiramente na cultura, como por exemplo, nos países de língua anglo-saxônica a Páscoa chamada de cristã é conhecida como “Easter” e nos países de língua latina a palavra “Páscoa” foi mantida como uma transliteração da palavra “Pêssach” (em hebraico). Esse nome “Easter” é proveniente de uma festividade de primavera celebrada por Assírios, Babilônios (e posteriormente Celtas), em devoção e adoração a deusa Ishtar (ou Oestre no mundo nórdico). Esta deusa era reconhecida pela fertilidade vista nela, e por isso então os ovos e coelhos foram usados também como símbolos. A clareza disso, é que historiadores ou qualquer enciclopédia que fale sobre isso, atestará que a origem do ovo é pagã, e que não existe verdade em nada daquilo que realmente foi.
»» A verdadeira Páscoa não tem em nada nenhuma direção de Deus sobre chocolates, ovos e coelhos, mas em Jesus, o sangue do Cordeiro Pascal, que ressuscitou ao terceiro dia, e destruiu as obras do diabo. Cada discípulo de Cristo deve discernir e ensinar a verdade aos seus filhos, família e filhos na fé, daquilo que realmente é a verdade e o propósito de Deus nesse tempo, onde cambistas e mercadores estão vendendo sacrifícios pagãos, sem preço eterno, para que falsamente se adore, e como resultado, muitas pessoas não se firmam ou não se firmaram em Jesus, mas em contos e em tradições, e não conseguem assim chegar em lugares que Deus, antes da fundação do mundo reservou para aqueles que O amam.
Nossa oração é para que nossos olhos se abram, e chegue o tempo em que vamos alcançar os lugares extraordinários em Deus para essa geração!
Amilcar Sampaio